segunda-feira, 2 de março de 2009

Fala E-leitor

Os leitores do Ribalta estão usufruindo desse espaço de maneira cidadã e consciente. Peço a sua atenção à leitura do comentário selecionado. A abordagem precisa de um antigo problema social, que não pode ser ignorado.


PEDESTRES FICAM SEM CALÇADAS

"Críticos severos do comércio ambulante, donos de estabelecimentos comerciais parecem seguir à risca a máxima "faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço". Muitos não têm o menor constrangimento de ocupar as calçadas com a exposição de tudo o que é proibido pelo Código Municipal de Posturas. Fora das lojas, os pedestres são obrigados a disputar espaço com mesas, cadeiras, mercadorias, carrinhos de compra e até automóveis. Em algumas avenidas e ruas, alguns supermercados transformam o passeio público em depósito de carinhos de compra, motos de entrega de produtos e estacionamentos particulares. Até quando?
Comerciantes dispõem cadeiras, cones, engradados em filas de espera e transformam a avenida, rua e calçada em estacionamento. Aos pedestres só resta passar espremidos entre os obstáculos nas calçadas, ou, muitas vezes, caminhar pela rua. São gritantes inúmeras irregularidades.
A nós, meros munícipes, cabe usar a rua é a única opção. O grande problema é a falta de educação. Eu sempre acreditei que a rua era pública. Uma verdade: os supermercados são os campeões de abusos.
A prefeitura, através da secretaria competente, e já não é sem tempo poderia iniciar uma série de ações para coibir a atuação dos estabelecimentos. Os infratores apostam na impunidade. Cabem lhes multa por burlar a lei e até a cassação do alvará"

3 comentários:

Anônimo disse...

Sou contra os ambulantes que ocupam espaços públicos. Acho que deveríamos acabar com este tipo de invasão. Sugiro fecharmos o Supermercado Aliança, Supermercado São José e Lisboa. Verdadeiro incomodos esses caras, usam as calçadas, estacionamentos e ainda acham que estão corretos. Hâ, não era sobre isso que falavamos? Tudo bem, mas uma coisa é certa antes um ambulante ilegal do que um abuso legal. Protesto já: Fora aos mercados dominadores de calçada e estacionamentos.

Anônimo disse...

Eu já nã compro mais nesses três submercados. Sim, como são aproveitadores e sem senso comunitário são SUBmrercados. Vamos fazer campanha para boicotá-los de vez.
Vocês sabiam que no passado, a policia mitilitar andou multando um monte de gente por estacionar ali "na vaguinha" do São José?
ABSURDO.
Cadê o MP de Astorga? Ajuda ae!

Anônimo disse...

Para o Fala E-leitor

O ELEFANTE ACORRENTADO



Você já observou elefante no circo? Durante o espetáculo, o enorme animal faz demonstrações de força descomunais. Mas, antes de entrar em cena, permanece preso, quieto, contido somente por uma corrente que aprisiona uma de suas patas a uma pequena estaca cravada no solo. A estaca é só um pequeno pedaço de madeira. E, ainda que a corrente fosse grossa, parece óbvio que ele, capaz de derrubar uma árvore com sua própria força, poderia, com facilidade, arrancá-la do solo e fugir.
Que mistério! Por que o elefante não foge?
Há alguns anos descobri que, por sorte minha, alguém havia sido bastante sábio para encontrar a resposta: o elefante do circo não escapa porque foi preso à estaca ainda muito pequeno. Fechei os olhos e imaginei o pequeno recém-nascido preso: naquele momento, o elefantinho puxou, forçou, tentando se soltar. E, apesar de todo o esforço, não pôde sair. A estaca era muito pesada para ele. E o elefantinho tentava, tentava e nada. Até que um dia, cansado, aceitou o seu destino: ficar amarrado na estaca, balançando o corpo de lá para cá, eternamente, esperando a hora de entrar no espetáculo.

Então, aquele elefante enorme não se solta porque acredita que não pode. Para que ele consiga quebrar os grilhões é necessário que ocorra algo fora do comum, como um incêndio por exemplo. O medo do fogo faria com que o elefante em desespero quebrasse a corrente e fugisse.

Isso muitas vezes acontece conosco! Vivemos acreditando em um montão de coisas “que não podemos ter”, “que não podemos ser”, “que não vamos conseguir", simplesmente porque, quando éramos crianças e inexperientes, algo não deu certo ou ouvimos tantos “nãos” que “a corrente da estaca” ficou gravada na nossa memória com tanta força que perdemos a criatividade e aceitamos o “sempre foi assim”.

Poderia dizer que o fogo para nós seria: a perda de um emprego, doença de alguém próximo sem que tivéssemos dinheiro para fazer o tratamento, ou seja, algo muito grave que nos fizesse sair da zona de conforto.

A única maneira de tentar de novo é não ter medo de enfrentar as barreiras, colocar muita coragem no coração e não ter receio de arrebentar as correntes! Não espere que o seu "circo" pegue fogo para começar a se movimentar. Vá em frente!

Autor desconhecido