quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Propaganda volante: regulamentação ou extinção?

Sempre defendi a regulamentação da publicidade volante em Astorga.
Considerei necessária a iniciativa da administração em promover uma reunião com os profissionais, propondo mudanças e estabelecendo entre o veículo de comunicação e o comércio, um ponto de equilíbrio.
Sugeri algumas idéias para essas mudanças através do meu blog.
Confesso que fiquei surpreso com a nota que eu li na capa do semanário Folha Regional, edição 008:" o som ambulante de Astorga está uma MARAVILHA...só escutamos elogios da população PROFISSIONAIS DE SOM e administração"
O quê???????? Uma maravilha??? Para quem??? Elogios dos Profissionais de Som??? Qual ou quais deles? Tiveram uma redução de mais de 50% de suas demandas de serviço, e ainda estão elogiando??? Brincadeira!!!!!
Tudo bem que o comércio ou parte dele ainda não sentiu os efeitos da pasmaceira que a ausência dos carros de som nas avenidas poderá resultar.
Muitos clientes estão deixando de anunciar seus produtos pela restrição de trânsito dos veículos de publicidade volante nas avenidas.
No meu ponto de vista, restringir o trânsito dessa atividade nas avenidas, É PRIVAR DE INFORMAÇÃO UMA CONSIDERÁVEL FATIA DO MERCADO CONSUMIDOR, DESESTIMULAR GRADATIVAMENTE OS ANUNCIANTES DO INTERESSE A UTILIZAÇÃO DA FERRAMENTA DE COMUNICAÇÃO E ANIQUILAR UMA MÍDIA EFICAZ, GERADORA DE RESULTADOS.
Mediante a isso, pergunto? É correto os poderes públicos, nesse caso representados pelo poder executivo e polícia militar, criar mecanismos parciais de impedimento a uma atividade socioeconômica contribuinte, informativa e tradicional em nossa cidade? Onde está à voz ativa da classe que não se opôs a tal decisão? Onde está a liberdade de expressão?
Sou favorável as questões de horários e dias estipulados, restrições de volume nas imediações de órgãos públicos e ainda volto a afirmar que somente os PROFISSIONAIS DA ATIVIDADE deveriam trabalhar, assegurando-lhes direitos e deveres, passíveis de fiscalização e penalidades.
Acredito que é necessário fazer uma nova avaliação, bilateral, convencionando entre as partes a volta da prática nas avenidas, incluindo esse adendo à regulamentação, evitando transtornos para o comércio e garantindo a sustentabilidade da atividade.
Se o próprio comércio busca meios para driblar a tal de crise por que enxergar um aliado como inimigo?

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